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Álcool e tabagismo fazem mal à voz


Tudo que é exagerado faz mal!

Exagerar no álcool também não é recomendado. Como o cigarro, ele irrita os tecidos da laringe e, ingerido em excesso, diminui o controle da voz, além de aumentar as chances de a pessoa colocar emoção nas cordas e falar de forma esganiçada e nervosa, o que resulta em dor e rouquidão.

Gritar também é contraindicado. O grito é produzido a partir de um forte impacto entre as pregas vocais, o que provoca muito atrito na região. Consequentemente, pode gerar um edema que interferirá na vibração das cordas, com rouquidão em graus variados e até lesões na mucosa local.

O ato também promove danos à laringe, fazendo surgir os famosos calos,ou nódulos, nas cordas vocais. Os calos são alterações benignas causadas justamente pelo emprego abusivo e intenso, com tensão fonatória. Tensão fonatória é um esforço muscular extra que gera atrito das cordas vocais (elas se chocam umas contra as outras), acarretando problemas na voz.

Outro fator importante, e que você deve considerar, é que a voz envelhece. Isso mesmo. Em função do decréscimo das taxas hormonais, e pelas modificações do organismo próprias da idade, as vozes de homens e mulheres vão perdendo a qualidade. No entanto, vozes treinadas (como as de cantores líricos), que passaram por um trabalho para melhorar as condições aerodinâmicas e musculares de fonação, tendem a manter o padrão mesmo com o decorrer dos anos. De qualquer forma, em todos os casos, o fonoaudiólogo pode atuar na tentativa de manter ou rejuvenescer a voz da melhor forma possível.